Trabalhar até morrer ou morrer de trabalhar?
Olá
minhas amoras do meu coração... Tudo bem com vocês? O post hoje é daqueles da
série de coisas que temos de levar pra vida. Como anda sua rotina de trabalho?
Será que você está satisfeito com a profissão que tem? Com as escolhas
profissionais que fez? Viram que coloquei um tema bem sugestivo para o post e
vou explicar a vocês o porquê.
Muitas pessoas acordam e não
conseguem mentalizar o motivo pelo qual levantaram da cama naquela manhã. Você
já parou para refletir qual o seu motivo? Se sua resposta for: para cumprir as
obrigações e os compromissos que tem durante o dia, você pode estar vivendo de
forma “equivocada”. Seu piloto automático deve estar ativado.
Todos desejam obter sucesso,
reconhecimento e almejam melhorar a qualidade de vida na função em que ocupam...
Estudar, terminar a faculdade e inserir-se no mercado de trabalho leva tempo e
quando o conseguem tem a tendência de querer que as coisas aconteçam o mais
rápido possível.
O trabalho dignifica o homem, isso
nós já estamos calejados de escutar, porém minhas amoras posso dizer que se
analisarmos a relação que existe entre trabalho e qualidade de vida, não há uma
separação destes na vida de um indivíduo como um todo (e todas vocês certamente
concordarão comigo!).
No Brasil, nossa
jornada preconizada é de 44 horas semanais (8 diárias e 4 aos sábados para
alguns), mas há muitos que já fazem 10 ou 12, prolongam o sábado, emendam o
domingo… E, em grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, estas
jornadas não raramente aumentam com várias horas de trânsito no deslocamento
casa-trabalho-casa.Com o excesso de
trabalho (independente da área) chega uma hora que o corpo esgota: é a Síndrome
de Burnout. Sua descrição original conta com 12 “fases”, mas o indivíduo não
precisa necessariamente passar por cada uma delas, nem segui-las em ordem –
elas servem mais como norteadores e indicam uma série de fatores no seu emprego
que podem levá-lo à estafa,
A síndrome propriamente dita é o ápice de um
processo relativamente longo de exaustão. A pessoa literalmente entra em
colapso físico e emocional, tendo de buscar ajuda médica ou psicológica
imediata. Essa é uma das doenças
que podemos utilizar como exemplo, mas, como podemos tratar desse problema? É
totalmente possível manter a saúde e melhorar tanto a qualidade de vida como a
produtividade que nosso trabalho exige.
Uma das coisas que pode ajudar nessa caminhada é estar motivado. Quando
todas as áreas da nossa vida estão em sintonia tudo flui com mais facilidade. O
que nos ajuda é fazer um exercício de autoconhecimento, de ter convicção na
resposta naquela questão do início do post. O que te faz acordar todos os dias?
O que te faz ficar disposto para cumprir suas funções? Você está feliz no
trabalho que escolheu?Quando trabalhamos com amor, motivados, com vontade de
mudar, de alcançar os objetivos, estamos galgando passos para encontrar nossa
felicidade e nesse meio caminho precisamos estar satisfeitos.
Portanto minhas amoras
lindas, trabalhar, ser bem sucedido profissionalmente, ser reconhecido é algo
que nos faz bem, mas deve ser dosado como tudo na vida. Termino aqui esse post
com uma frase que o célebre Guimarães Rosa dizia: “o animal satisfeito dorme”. Por trás dessa
aparente obviedade está um dos mais fundos alertas contra o risco de cairmos na
monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O
que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e
energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como
as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na
acomodação.
Beeijos cheios de açúcar...
M@h!!!
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